Viva o campus lotou a UFSM na tarde de domingo

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

O domingo ensolarado foi um presente para quem decidiu aproveitar o Viva o Campus, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que contou com atrações artísticas, espaço kids, chimarrão, piquenique e passeio ciclístico. Essa edição especial foi promovida pela Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Abrace Santa Maria, com apoio da UFSM. O objetivo era integrar a população em prol do Memorial às Vítimas da Kiss, como forma de preservar a história.  

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O gramado ao lado do Espaço Multiuso ficou lotado de famílias e grupos de amigos, que aproveitaram para curtir o evento. Perto do espaço kids, estavam a professora Tiele Borges, 35 anos, e o servidor público Edson Borges, 34, e a escolha do lugar não era à toa. Os pequenos Benício, 2 anos, e Benjamin, 3, aproveitavam um dos brinquedos infláveis que foram colocados no local. Benjamin contou que gostou muito daquele brinquedo porque tinha que escalar, escorregar e depois tinha piscina de bolinhas. Enquanto isso, os pais olhavam os filhos aproveitando para tomar um chimarrão feito na barraquinha da mateada.

- Ficou lindo, olha! - disse Tiele, mostrando que a erva foi modelada como uma obra de arte na cuia.

Ela conta que costuma ir ao Viva o Campus sempre que pode e diz que o evento vem melhorando a cada edição.

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FATO INUSITADO 

Em meio a tantas pessoas, uma cena chamou a atenção. Por volta das 17h, o agricultor José Colpo, 58 anos, chegou de charrete, "estacionou" ao lado do Espaço Multiuso, se ajeitou no banco do veículo e ficou assistindo ao show musical. 

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
O agricultor José Colpo, 58 anos, assistiu aos shows de sua charrete

Enquanto isso, Garoto, o cavalo e companheiro de Colpo, aproveitou para pastar. 

Ele conta que mora em uma área rural, a cerca de 4 quilômetros de distância da UFSM, e gosta de passear de charrete nos finais de semana para que Garoto faça exercício.

- E é mais gostoso sair de charrete do que de caminhonete - afirma o agricultor.

O destino quase sempre é o campus de Camobi. Ele diz que gosta de ir para lá para ver o movimento e comenta que, nos finais de semana, tem mais gente nos gramados do que em dias de aula, principalmente quando tem Viva o Campus.